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Vinhos Tintos Encorpados? Sem, Meio e Com Madeira

No mundo dos vinhos tintos, existem vinhos tintos encorpados, de meio corpo e ditos ligeiros. Os tintos, geralmente, são estagiados e envelhecidos em carvalho francês, americano, português ou mesmo de leste.

Os tempos de estágio que, geralmente, são entre 6 a 36 meses são decididos consoante o vinho e o seu potencial de envelhecimento. Os vinhos tintos encorpados são muito característicos das regiões quentes e também onde os níveis de produção das vinhas são baixos.

Cada vez mais, os vinhos tintos são produzidos sem o contacto com a madeira, por forma a sobressaírem as qualidades primárias da uva e dos seus aromas de fruta.

 

Só existem vinhos tintos encorpados? Não…

Os vinhos tintos podem ter mais ou menos textura consoante a casta, região e método de produção. Os vinhos tintos designam-se mais ou menos encorpados consoante a presença de taninos, bem como de proteínas.

As proteínas e os taninos são os principais responsáveis pela criação de uma perceção de maior textura e densidade no vinho.

Os vinhos podem ser sem madeira, geralmente, vinhos mais ligeiros, com elegância e menor concentração de taninos na sua composição. Os vinhos também podem ser “meio” madeira, e aqui falamos dos vinhos tintos que em alguma fase do seu estágio passaram por barrica de carvalho.

No entanto, o seu perfil “meio” madeira é definido pelo equilíbrio entre a fruta e a madeira, onde a fruta prevalece.

Finalmente, os vinhos com madeira são, geralmente, os mais encorpados por apresentarem um maior contacto com a madeira de onde retiram os chamados taninos elágicos, que se complexam no vinho formando uma rede de textura e volume.

 

Os tintos para serem bons têm de ser encorpados? Não…

O perfil dos vinhos tintos é variado, razão pela qual a seleção dos mesmos depende de diferentes critérios como: a ocasião para a qual são selecionados, o seu potencial de envelhecimento e o gosto e preferência de cada um.

Pode-se afirmar que qualquer produto que tem a capacidade de durar através do tempo, será um produto com maior qualidade.

É verdade que um vinho tinto mais encorpado tem maior probabilidade de durar através do tempo, uma vez que a composição rica em compostos fenólicos (taninos) atua como um antioxidante, conservando o vinho.

Por outro lado, os mesmos taninos conferem mais textura e volume o que se reflete numa prova mais rica.

Por outro lado, também se sabe que a acidez é um fator determinante na conservação e durabilidade dos vinhos. Nas regiões mais frescas, os tintos são menos encorpados, mas com maior acidez.

Esta característica também faz com que estes vinhos tenham uma ótima capacidade de envelhecimento. Assim, não será correto concluir que os bons vinhos são os vinhos encorpados, mas sim os que têm maior durabilidade, que viajam através do tempo.

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