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Os vinhos Maçanita são feitos a quatro mãos pelos irmãos e enólogos António e Joana. Os dois enólogos têm produzido vinhos diferenciados, reconhecidos pelos mais importantes críticos e concursos de vinho no mundo.

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Joana Maçanita

A enóloga Joana Maçanita, é agrónoma de formação, mas enóloga de profissão, tendo-se formado no ISA em Agronomia e trabalhado durante os estudos em diferentes adegas de Portugal. 

A perseverança e envolvimento de Joana Maçanita nos projetos dos quais tem feito parte têm lhe dado os frutos que se esperaria. Desde o Algarve, com o renascer dos vinhos algarvios outrora esquecidos, e seu reconhecimento nacional e internacional, com anos consecutivos de medalhas de ouro no Internacional Wine Challenge e Concours Mondial de Bruxelles. Apostou também nas castas autóctones como a casta tinta Negra Mole e a casta branca Crato, revelando todo o potencial da região sem receio de críticas e desamores à casta dita menos nobre do Algarve.

Já no Douro, Joana Maçanita, com o projeto Mãos, criou em cinco anos 15 referências que, de forma tão distinta, viajam desde um tinto 100% Tinta Roriz a 700 metros de altitude aos monocastas brancos, Encruzado, Códega do Larinho, Cercial e um Moscatel de altitude com um toque de doçura.

O percurso profissional da enóloga Joana Maçanita começou 2004 quando integrou a equipa de enologia do vinho Preta com o seu irmão António Maçanita.

Em 2006, viajou para Austrália, instalando-se em Mclaren Vale, onde estagiou na Adega Haselgrove, aprofundando os seus conhecimentos em vinhos brancos.

De regresso a Portugal, no mesmo ano, Joana Maçanita criou a empresa Wine ID com os enólogos Cláudia Favinha e António, centrada na Consultoria Enológica. Nesse ano integrou também a equipa de enologia do projeto Arrepiado Velho e Cem Reis no Alentejo.

Em 2008, a enóloga é convidada para ser juiz no International Wine Challenge, em Londres, e Wine Masters, no Estoril. Joana Maçanita também foi convidada, no ano seguinte pela Escola Turística e Hoteleira dos Açores, para desenvolver um projeto de Enogastronomia nos cursos de restaurante e Bar.

Começou por trabalhar no Douro em 2010, convidada pelo projeto Mãos e Irmãos para desenvolver e criar os vinhos Mãos, na região.

Em 2011 nasceu o seu projeto de produção de vinho no Douro, Maçanita Vinhos, com o seu irmão António Maçanita. 

Em 2012, Joana Maçanita assumiu o cargo de Diretora de projeto de cinco produtores de vinho na região do Algarve, Cabrita Wines, João Clara Vinhos, Edd´s Quinta do Barradas, Quinta da Malaca e mais tarde,  em 2016,  juntou-se o produtor Morgado do Quintão.

Ainda nesse ano, a enóloga lançou o seu primeiro livro "Branco ou Tinto", uma abordagem clara e útil sobre como comprar, servir, provar e harmonizar vinho.

Em 2018 é nomeada, “Jovem Enóloga do Ano” por Aníbal Coutinho e em 2019 nomeada “Enóloga Revelação” pela Revista de Vinhos.

 

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António Maçanita

O enólogo António Maçanita, conhecido pela sua irreverência, conta com 3 projetos de produção própria, incluindo a Maçanita Vinhos, no Douro que começou em 2011 com a sua irmã Joana.

António Maçanita começou a interessar-se por viticultura no 2ª ano do curso de engenharia Agro-Industrial do ISA e, após a sua conclusão, seguiu para um estágio na Califórnia, passando também pela Austrália e ainda por França. Hoje é um dos enólogos com mais destaque da sua geração.

Foi com o seu grande amigo e dedicado viticultor David Booth que, em 2004, criou a sua primeira empresa de produção própria, a Fitapreta Vinhos, no Alentejo. 

António faz consultoria a vários produtores através da Wine ID, empresa que fundou com a sua irmã Joana Maçanita e amiga Cláudia Favinha, em 2006. Foi através dos projetos de consultoria que surgiu a oportunidade de Joana e António trabalharem com um produtor no Douro. Joana apaixonou-se pela região, desafiando António para um projeto de irmãos no Douro que se concretiza com o estabelecimento da Maçanita Vinhos. 

Neste projeto, as vinhas foram cuidadosamente escolhidas pelos irmãos Joana e António Maçanita para produzirem vinhos que traduzem a sua origem e, simultaneamente, o seu próprio carácter e personalidade. Mais do que nomes de vinhos fora da caixa, também a enologia pouco interventiva, o foco na autenticidade da região e na fruta é o que se encontra nos vinhos Maçanita.

António Maçanita em 2010 já tinha iniciado a sua primeira experiencia nos Açores, com a recuperação da casta Terrantez do Pico. Mas foi em 2014 que fundou o seu terceiro projeto de produção própria, a Azores Wine Company que criou juntamente com Paulo Machado e Filipe Rocha. 

A irreverência de António Maçanita é bem conhecida.

Já era notório o trabalho desenvolvido pelo enólogo António Maçanita nos currais vulcânicos dos Açores e nas talhas de barro do Alentejo, que lhe tem dado grande projeção nacional e internacional, com as principais revistas norte-americanas a colocarem os seus vinhos entre o melhor que se faz em Portugal.

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