Na Ilha da Madeira chamam “Profetas” aos de Porto Santo, alcunha correspondida com “Villões”, que os porto-santenses chamam aos madeirenses, provém do nome vila (cidade) que ganhou uma dupla conotação.
Os vinhos dos Profetas e dos Villões são, portanto, algo que apenas poderiam ter nascido nestas ilhas, como as suas alcunhas audazes.
O desafio lançado a António Maçanita veio de Nuno Faria, sócio do restaurante 100 Maneiras, madeirense e com história no Porto Santo, onde passa férias desde pequeno. Quando confinado durante o início da pandemia na ilha, partilhou com António Maçanita o encantamento por estas vinhas rasteiras de muros brancos.