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Enologia na Adega Maçanita Vinhos

A enologia na Adega Maçanita Vinhos, tem uma linguagem não interventiva e minimalista. A magia está nas vinhas e nos locais de onde as uvas provêm, os irmãos têm uma filosofia desafiadora das regras do que é suposto ser habitual. Rompem os estereótipos e procuram de mente aberta, encontrar os pequenos tesouros do Douro. 

Os vinhos brancos, Maçanita branco, Gouveio da Joaninha e Folgasão dos dois, são o grande foco de Joana Maçanita no inicio de cada vindima. A enologia que pratica, procura sempre respeitar a fruta e a pureza das uvas. As uvas brancas são prensadas em cacho inteiro sem desengaçar, depois são suavemente apertadas numa prensa pneumática, sem adição de sulfuroso.

O vinho sofre uma ligeira oxidação que após 24 horas em inox a decantar a frio e passado a limpo acaba por desaparecer.

As temperaturas de fermentação são baixas, cerca de 12 a 14ºC, procurando manter toda a frescura e mineralidade das vinhas do Baixo Corgo em altitude de onde estas uvas provêm. O vinho estagia em inox sobre a borra primária até ao dia de engarrafamento.

Na enologia dos brancos de vinhas velhas, as castas são muitas, contamos cerca de 17 castas brancas diferentes em cada um dos nossos vinhos de vinhas ancestrais, como no Olgas Branco e Os Canivéis Branco. Castas com tempos de maturação muito diferentes, como por exemplo, o viosinho que amadurece muito mais cedo que a casta arinto, no entanto, estão todas na mesma vinha misturadas.

Esta variedade de castas, traz uma grande riqueza de cores, texturas, acidez ao mosto, e claro, uma abordagem da enologia muito diferente da usada na produção de monovarietais. Existem castas ditas de oxidativas que têm uma aromática de fruta muito expressiva nos primeiros meses de vida, mas que acaba por desaparecer.

Temos outras castas nas vinhas velhas muito aromáticas, mais redutivas, com um tempo de vida do seu aroma muito maior. Todos estes fatores são ponderados quando na enologia da adega Maçanita se pretende trazer até a garrafa a forma mais fiel daquela pequena parcela de vinha, com mais de 120 anos. As uvas brancas das vinhas ancestrais ou vinhas velhas seguem uma enologia mais ancestral, são prensadas em cacho inteiro para barricas neutras (barricas usadas com mais de 7 passagens de vinhos) e fermentam a temperatura livre, que atinge, geralmente, entre 21º a 24ºC.

Após a fermentação algumas das barricas completam também a fermentação malo-lática (fermentação que ocorre após a fermentação alcoólica, onde o ácido málico é convertido em ácido láctico, ácido este que é menos forte e torna os vinhos mais macios).

Os vinhos estagiam sobre borras primárias por 12 a 15 meses em barricas neutras, sendo depois filtrados e engarrafados.

O nosso Touriga Nacional em Rosé é uma das grandes descobertas da enologia da Adega Maçanita. Criado por acaso, veio a revelar-se um vinho eleição no nosso portfólio. Inicialmente o rose produzido na Adega Maçanita era apenas um subproduto criado da sangria das uvas tintas, para concentrar os vinhos tintos em anos de chuva intensa na época da vindima. Em 2015, na adega Maçanita apenas foi sangrado o sumo da casta Touriga Nacional. Ao provar este rose sentia-se as uvas frescas das vinhas. Hoje a enologia para produzir o rose Maçanita, segue a mesma filosofia de sangra ligeira das uvas tintas. E junta, as uvas de Touriga Nacional provenientes do baixo corgo a 700 metros de altitude, que são prensadas cacho inteiro, prensa direta e depois fermentam a frio em cuba de inox.

 

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