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Terrantez do Pico: uma casta que esteve em vias de extinção.

Recuperação do Terrantez do Pico

Os grandes vinhos do mundo acontecem em condições extremas, em locais onde as vinhas estão no limite, como é o exemplo dos Açores em que temos as vinhas da ilha plantadas nas fendas da rocha e desafiam a definição de solo. Uma vez que não existe solo, propriamente dito, o existente está muito junto do mar, sendo propício a água salgada queimar tudo que esteja plantado no local, e estas condições extremas, fazem com que as vinhas sejam pouco produtivas e com o tempo deixem de ser sustentáveis.

Um exemplo de casta que esteve quase extinta é o caso do Terrantez do Pico que tinha menos de 89 plantas, na ilha. Houve um grande esforço para a recuperação desta casta, onde para muitos era impossível por ser uma casta mal amada, por ter uma grande facilidade em apanhar doenças, amadurecia antes do tempo e podia apodrecer, para comparação efetiva, no ano de 2015 o preço da uva rondava os 0,70€ por quilograma e hoje em dia, ronda os 4€.

A primeira plantação para a recuperação do Terrantez do Pico ocorreu em 2015, com bastante sucesso, pois das quase inexistentes 89 videiras, atualmente existem 39 hectares de vinha, contribuindo para o aumento do preço da uva, sendo uma das uvas mais caras dos Açores.

Vamos conhecer melhor o Terrantez do Pico?

Terrantez do Pico é uma casta autóctone e exclusiva das ilhas dos Açores. A última contagem de videiras da casta, fora dos ensaios dos serviços oficiais, era inferior a 100 plantas quando António Maçanita decidiu envolver-se na recuperação desta casta. Hoje está a ser gradualmente replantada que dá esperança. O vinho Terrantez do Pico demonstra o potencial desta casta única, neste terroir vulcânico “extremo”, num vinho puro, mineral, e salino... na esperança que contamine outros a mantê-la viva. 

Um terroir único no mundo, no meio do oceano Atlântico, na base da montanha vulcânica do Pico, as vinhas estão plantadas nas fendas da rocha, junto ao mar, onde se ouve o “cantar do caranguejo”, pois é aqui que há mais sol e calor. Uma proximidade de, por vezes, escassos metros que obriga à proteção da vinha por muros (currais), dos ventos fortes e salinos do Atlântico.

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