Foi em 2010 que arrancámos o nosso primeiro ensaio Branco de indígenas. Hoje 12 anos mais tarde, todos os nossos vinhos são produzidos a partir de leveduras indígenas. Mas quais indígenas? As da adega? As da vinha? Aqui testamos apenas a leveduras da vinha do Morgado de Oliveira. Fizemos, portanto, um “pé de cuba” na vinha multiplicando apenas as leveduras da vinha e inoculámos diretamente as barricas com essas leveduras.
O resultado? O nosso Arinto das indígenas do Morgado.
Castas
100% Arinto.
Viticultura
Uvas provenientes da Vinha do Morgado de Oliveira, em produção biológica desde 2017.
Vinificação
Vindima manual noturna, mesa de escolha, prensa direta sem esmagamento e sem sulfitos até ao final de fermentação. Decantação a frio durante cerca de 12 horas, sem aditivos. Fermentação feita em barricas sem qualquer controlo de temperatura a partir de “pé de cuba” das leveduras indígenas da vinha do Morgado de Oliveira.
Estágio
15 meses sobre borra fina.
Produção
3 733 garrafas numeradas lançadas em Fevereiro 2024.
Ano de plantação da vinha: 2017
Altitude: 307-314 m
Localização: Paço do Morgado de Oliveira.
História: Os terrenos do Morgado de Oliveira são abençoados de água, sendo o aqueduto da água da prata alimentado pelos poços da propriedade comprados por D. João II ao Morgado de Oliveira no final do séc. XV. A vinha existia cá antes da instituição do Morgado em 1306. Sendo, segundo vários autores, a zona mais antiga de vinha em Évora que há memória.