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Lançamento: A Ânfora d' Os Paulistas

Foi no sopé da Serra d’Ossa que se encontrou a mais antiga ânfora de vinho do interior do país. Uma ânfora fenícia, do séc. VIII a.C. com resíduos de grainhas, prova que aqui havia vinho 900 anos antes da chegada dos romanos.

A Ânfora d’Os Paulistas />

A Ânfora d' Os Paulistas

Já no séc. XI d.C. instalaram-se os Paulistas, Eremitas da Ordem de São Paulo, que escolheram este “Chão” para plantarem as suas vinhas, aproveitando dois riachos que trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano. 

O nosso A Ânfora d’Os Paulistas recupera esse passado, trazendo de volta castas quase extintas que existem ainda na nossa Vinha do Chão dos Eremitas (Tinta CarvalhaCastelãoAlfrocheiro PretoMoreto e Trincadeira), vinificando-as com princípio das antigas práticas de vinificação em pequenas ânforas alentejanas, semelhantes às antigas ânforas fenícias.

Vindima manual noturna, uvas selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro e 70% desengaçadas, as talhas são cheias balde a balde e a fermentação é espontânea com maceração entre 40 a 50 dias, seguido de estágio de 18 meses em barricas velhas.

No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato, trufa e couro. Ataque texturado, fresco, fruta vermelha. Final muito fino, longo e com estrutura.

Foram produzidas 997 garrafas.

Chão dos Eremitas

Este lugar é especial, sente-se! No sopé sul da Serra d' Ossa, dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra, nunca baixando o nível freático da água abaixo dos 5 metros, mantendo os solo frescos, não havendo necessidade rega para o bom desenvolvimento das uvas. 

Era aqui que antigamente se plantava a vinha, o local era conhecido como o Chão dos Eremitas, “Chão“ termo antigo para zona plana, e dos “Eremitas” referente aos monges Eremitas da ordem de São Paulo. Aqui existem provas da produção ininterrupta de vinho desde o séc. XIV, a vinha teve tal importância que, uma Bula Papal, em 1397, isenta os “Pauperes Eremitas” de pagar tributos nas suas vinhas. Mas a arqueologia vai mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local ao vinho cerca de 900 anos antes da chegada dos Romanos, no que são 3 000 anos de história ligados ao vinho.

As uvas, também são de outro tempo, plantadas entre 1969 e 1970, a Tinta Carvalha, o Moreto, o Castelão, o Alfrocheiro e a Trincadeira, demonstram que existiu um outro Alentejo, sem rega e sem castas melhoradoras.

Chão dos Eremitas

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