100% Arinto.
Os vinhos resultam da transformação do açúcar, do sumo de uva, em álcool por leveduras. Estas leveduras têm vindo a ser isoladas e selecionadas, produzindo, cada vez melhor, com aromas mais limpos e definidos, permitindo por isso aos enólogos mais controlo. Juntando a isto o controlo de temperatura, permitiu-nos melhorarem muito a qualidade dos brancos nos últimos anos. Este Branco de Indígenas, resulta da fermentação espontânea a partir de leveduras indígenas, isto é do local, do ar, do ambiente circundante, em barricas de225 L sem controlo de temperatura. O resultado é um vinho texturado, com alguma fruta limpa, misturada com uma boa componente tosca, que lhe dá a alma das coisas que não se conseguem controlar. Experimente.
Vindima manual em caixas de 20kg, prensagem direta sem esmagamento, decantação a frio, transfega para barricas de 225L onde os mostos fermentaram de forma espontânea sem qualquer controlo de temperatura.
Conservar a 6-8ºC e servir a 10ºC para ser bebido a 12ºC.
Mediterrâneo continental, dias quentes e secos, com noites muito frias.
Cor amarela palha, nariz intenso, notas de tília, iodo na boca, texturado e tosco, como algo que só a natureza pode fazer.