2022
Alicante Branco, Roupeiro, Tamarez e Rabo de Ovelha.
No sopé da Serra d’Ossa, está este Chão dos Eremitas, local onde os Eremitas da Ordem de São Paulo, Os Paulistas, escolheram plantar as suas vinhas. Dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano. Estas vinhas eram de tal importância que uma Bula Papal de 1397 isenta Os Paulistas de tributos nas vinhas e reforça a sua importância. Este Paulistas Branco provém de uma parcela plantada em 1969 em modo de coplantação (vinha de mistura), revelando um Alentejo que se perdeu no tempo.
Ano de plantação da vinha: 1969
Altitude: 256-267 m.
História: Este lugar é especial, sente-se! Dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra, nunca baixando o nível freático da água abaixo dos 5 metros. Era aqui que antigamente se plantava a vinha, existem provas da produção ininterrupta de vinho desde o séc. XIV, mas a arqueologia vai mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local ao vinho cerca de 900 anos antes da chegada dos Romanos, no que são 3.000 anos de história ligada ao vinho.
Uvas em regime de produção biologica certificada, sem uso de herbicidas. As nossas vinhas estão também todas certificadas dentro do programa de sustentabilidade do Alentejo.
Vindima manual noturna, prensa direta, sem sulfitos até ao final de fermentação, sem decantação, fermentação alcoólica e malolática espontâneas em barricas velhas. Estágio de 14 meses.
Cor amarelo citrino e nariz com notas de tília, citrinos, e alguma folha seca. Na boca ataque com acidez, textura, e muita untuosidade. Na retro repetem-se aromas, alguns aromas lácteos, nata.
Combina com peixe branco gordo como lírio, xaréu, cherne e dourada na sua versão pura, grelhado e ao sal, aguentando alguma gordura, nata, manteiga.
Conservar a 6-8ºC para ser servido a 10ºC e bebido a 12ºC
12,5% Vol.
1 989 garrafas numeradas de 0.75L lançadas em novembro 2023.
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