Capacidade
0,75L
Gama
Chão dos Eremitas
Tipo de Vinho
Tinto
Castas
Alfrocheiro
Castelão
Moreto
Tinta Carvalha
Trincadeira
Produtor
Fita Preta Vinhos
Colheita
2020
Região
Alentejo
Calor do Vinho
Médio
Características do Vinho
Vinho Aromático
Vinho Oaked/Com Barrica
2020
Tinta Carvalha, Castelão, Moreto, Alfrocheiro e Trincadeira
Foi aqui no sopé da Serra d’Ossa que se encontrou a mais antiga ânfora de vinho do interior do país. Uma ânfora fenícia, do séc. VIII a.C. com resíduos de grainhas, prova que aqui havia vinho 900 anos antes da chegada dos romanos. Mais tarde no séc. XI d.C. instalaram-se os Paulistas, Eremitas da Ordem de São Paulo, que escolheram este “Chão” para plantarem as suas vinhas, aproveitando dois riachos que trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano. O nosso A Ânfora d’Os Paulistas recupera esse passado, trazendo de volta castas quase extintas que existem ainda na nossa Vinha do Chão dos Eremitas (Tinta Carvalha, Castelão, Alfrocheiro Preto, Moreto e Trincadeira), vinificando-as com princípio das antigas práticas de vinificação em pequenas ânforas alentejanas, semelhantes às antigas ânforas fenícias.
Ano de plantação da vinha: 1969-1970
Altitude: 256-267m
Localização: sopé sul da Serra d’Ossa.
História: Este lugar é especial, sente-se! Dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra, nunca baixando o nível freático da água abaixo dos 5 metros, mantendo os solo frescos, não havendo necessidade rega para o bom desenvolvimento das uvas. Era aqui que antigamente se plantava a vinha, existem provas da produção ininterrupta de vinho desde o séc. XIV, mas a arqueologia vai mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local a 3.000 anos de história ligada ao vinho. As uvas, também são de outro tempo, plantadas entre 1969 e 1970, a Tinta Carvalha, o Moreto, o Castelão, o Alfrocheiro e a Trincadeira, demons- tram que existiu um outro Alentejo, sem rega e sem castas melhoradoras. Um Alentejo que vale a pena recuperar, é esse o nosso tributo aos Paulistas.
Uvas em regime de produção biológica certificada, sem uso de herbicidas.
Vindima manual noturna, uvas selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro e 70% desengaçadas, as talhas são cheias balde a balde e a fermentação é espontânea com maceração entre 40 a 50 dias, seguido de estágio de 18 meses em barricas velhas.
Cor ruby com alguns toques violeta, concentração média. No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato, trufa e couro. Ataque texturado, fresco, fruta vermelha. Final muito fino, longo e com estrutura. gastronomia Um tinto com boa acidez, bom para carnes com alguma gordura, pratos de tacho.