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É na Fitapreta Vinhos que começa a história de António Maçanita e Vinhos Alentejanos, o primeiro projeto de produção própria de António Maçanita. Mas porquê o Alentejo? É fácil de explicar, a mãe de António Maçanita (Joana), nasceu nas planícies Alentejanas de Montemor-O-Novo. António Maçanita viu nos vinhos Alentejanos um chamamento às suas origens e o gosto de voltar à terra da sua família.

António Maçanita entrou nos vinhos Alentejanos quando conheceu David Booth, num jantar de família e, com o seu humor, numa afirmação provocatória disse a David Booth “o problema da indústria são os consultores”. Este primeiro encontro, levou a que António acompanhasse David nas suas visitas de consultoria e consolidasse os seus conhecimentos.

David Booth chegou a recusar o convite de António Maçanita para fazerem vinhos Alentejanos juntos, mas rapidamente reconsiderou e o primeiro vinho que lançaram foi o conhecido Preta, o primeiro de muitos vinhos Alentejanos de António Maçanita.

Com o grandioso e fundamental contributo de David, foi logo com o Preta que ganharam o Trophy Alentejo atribuído pelo International Wine Challenge.

Um início que trouxe ainda mais entusiasmo e energia a António Maçanita para continuar a produzir Vinhos Alentejanos.

António Maçanita e David Booth Fitapreta

Para além da construção do seu projeto Fitapreta Vinhos, António Maçanita e vinhos Alentejanos criaram outras histórias. Surgiu em 2005, o arranque do projeto da Herdade da Maroteira, que lançou em 2006 o seu primeiro 100% Syrah, de seu nome Cem Reis, considerado como um dos melhores Syrah a nível mundial. Na mesma época, a Herdade do Arrepiado Velho, plantava as primeiras vinhas com a ajuda do viticultor David Booth e do jovem enólogo António Maçanita que explorava os vinhos Alentejanos. 

Foi com os vinhos Alentejanos que Antonio Maçanita deu os primeiros sinais da sua postura irreverente, desafiando o status quo, quando lançou o seu vinho Sexy, um tinto que juntava castas nacionais e internacionais num conceito cosmopolita e moderno.

António Maçanita só estava a começar a agitar as águas Alentejanas, no ano seguinte, no projeto de consultoria da Herdade do Arrepiado Velho, lançou o primeiro vinho do mercado, assumidamente com Brett (Brettanomyces – levedura indesejável no vinho que provoca o aroma a Brett, no entanto, em doses pequenas dos seus compostos: 4-etil-fenol e 4-etil-guaiacol, o aroma a Brett pode ser visto como complexidade aromática), mais um Syrah de sucesso ao qual se deu o nome de Brett Edition.

Seguiram-se os monovarietais Riesling, Viognier e Verdelho, vinhos do Alentejo que mostram o DNA da casta de origem.

 

Conhecer o Alentejo

Os vinhos do Alentejo de António Maçanita demonstram um caminho de busca por conhecer o Alentejo e a singularidade do terroir da região. Como o António Maçanita diz:

encontramos terroir quando conseguimos exprimir o que é único num determinado local, de tal forma que não pode ser repetido em qualquer outro local… aí captamos o terroir de uma região

 

Desafios do Alentejo

Ao conhecer o Alentejo e a sua história sabe-se que é a região do cereal, conhecida como a terra do pão. De topografia maioritariamente plana, o Alentejo é uma região facilmente globalizada e de produção ativa. A recente exploração do Alentejo na produção de uva para vinho revelou-se mais fácil para o produtor interventivo.

As parcelas planas de vasta dimensão com acesso a sistemas de rega, uma forma de condução da vinha sem grande recurso à mão-de-obra, exploração de castas internacionais e castas enologicamente melhoradoras, fez do Alentejo a região vitivinícola de eleição para a criação de projetos de vinho.

No entanto, estas vantagens da região Alentejana, resultaram em vinhos mais uniformizados, com menos respeito pelo terroir e que nos colocam hoje desafios importantes de ultrapassar “a conquista dos vinhos Alentejanos de antigamente”. 

António Maçanita e Vinhos Alentejanos

Soluções aos desafios do Alentejo

As soluções aos desafios do Alentejo passam pela: a instalação de vinhas em locais mais frescos, onde a água está próxima e evita o recurso a sistemas de rega; a procura das castas tradicionais e autóctones do Alentejo, como o Aragonês, o Alicante Bouchet e a Trincadeira, já muito plantadas, bem como as castas perdidas no tempo como a Tinta Carvalha, o Moreto e o Castelão

As castas ditas melhoradoras, mesmo que externas à região do Alentejo, podem ser utilizadas, desde que não conflituam com a autenticidade do perfil do vinho Alentejano.

Acreditar na região do Alentejo, no seu terroir e abraçar as características que esta região imprime nos vinhos, utilizando uma enologia pouco interventiva, respeitadora do local, transmite todo o potencial dos vinhos Alentejanos.

A produção de vinhos Alentejanos de António Maçanita em conjunto com a enóloga Sandra Sárria, na Fitapreta Vinhos, inclui três categorias de vinhos: 

  • Gama Clássica: com os vinhos Fitapreta, Palpite e Preta; estes vinhos incorporam a leitura do enólogo sobre a região, focados nas tradicionais castas do Alentejo e são os vinhos de referência da casa. 
     
  • Signature Series: onde o enólogo ensaia diferentes castas e modos de produção.
     
  • Chão dos Eremitas: são vinhos Alentejanos provenientes de uma vinha com mais de 50 anos.

 

Percurso de António Maçanita no Alentejo

O Percurso de António Maçanita no Alentejo demonstra a busca incessante pelo potencial da região e o Santo Graal do terroir.

Em 2008, numa altura em que havia pouca produção de uvas brancas no Alentejo, a CVR Alentejana autorizou a compra de 20% das uvas fora da região. Em vez de comprar uvas a outras regiões ou arrancar vinha de uvas tintas, o percurso de António Maçanita no Alentejo foi produzir um vinho branco com castas Alentejanas tintas, um vinho de protesto chamado de Branco de Tintas.

Mais uma vez o percurso de António é pioneiro no lançamento deste vinho em Portugal, presente na lista de melhores vinhos do ano 2010 pela Revista de Vinhos. 

Para além dos desafios inerentes a cada projeto, o percurso de António Maçanita no Alentejo passa pela procura do que é natural da região, das castas tradicionais e das técnicas praticadas pelos antecessores, da componente histórica e do que pode trazer de volta aos dias de hoje, produzindo vinhos de um outro Alentejo, perdido no esquecimento.

Em 2010, o percurso de António Maçanita leva-o na viagem da recuperação da vinificação em Talha, no que será o Branco de Talha by António Maçanita, em que retoma a herança da presença dos Romanos no Alentejo. O que não passava de uma experiência, foi feito interruptamente desde 2010, impulsionando a tendência de produção vinhos de talha em Portugal.  

António Maçanita e Vinhos Alentejanos

É também em 2010 que, no seu percurso António Maçanita, lança o Tinto de Castelão, focando-se na recuperação do que foi uma das castas do Alentejo mais importantes na região, que hoje perdeu terreno para as internacionais e que demonstra um perfil fresco do Alentejo que se foi perdendo e tem inspirado o enólogo na aquisição de vinhas com Castelão. 

O enólogo António Maçanita afirma que olhar para o passado não deve ser com o determinismo de que tudo o que foi feito no passado estava correto, mas sim à luz do conhecimento que se tem hoje e com o olhar crítico e o dever de contribuir para o futuro. 

Os nossos pais e nossos avós ficariam muito desiludidos se não olhássemos com atenção para o que foi feito antes... mas penso que ficariam ainda mais se fossemos apenas repetir o que eles tinham feito

Se assim não fosse, o Alicante Bouschet, casta Alentejana trazida para a região num espírito de inovação e melhoria, hoje a casta tinta mais emblemática do Alentejo, não existiria na região. Sabe-se que é uma casta de cruzamento artificial que foi introduzida tardiamente no Alentejo, felizmente adotada, e hoje parte do que se entende como as tradicionais castas do Alentejo.

No sec. XIX, o Alicante Bouschet foi essencial ao Alentejo pela sua concentração, moldando o Alentejo de hoje, como símbolo de vinhos de potência e concentração.

A Baga em conjunto com as castas antigas do Alentejo, poderá trazer de volta a frescura e acidez aos vinhos alentejanos. Foi nesse sentido no percurso de António Maçanita no Alentejo, este se lançou na plantação da casta Baga na região em 2010 e, apresentou o seu primeiro Baga em 2013, o “Baga Ao Sol” que faz desde então. Desde 2013 que a casta Baga faz parte do lote do Preta, o vinho mais emblemático da Fitapreta.

Em 2017, António Maçanita ingressou por um percurso aprofundado o seu compromisso com a história e futuro da região do Alentejo, adquirindo uma vinha velha muito especial, a vinha do “Chão dos Eremitas”, com castas raras do Alentejo como Tinta Carvalha, Moreto, Trincadeira das Pratas e Alicante Branco que em tempos dominaram a paisagem vitícola da região, mas que hoje quase desapareceram.

Estas castas do Alentejo irão, seguramente, marcar o futuro do percurso de António Maçanita no Alentejo e dos vinhos Fitapreta.

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