A recuperação e posterior uso de castas perdidas ou indesejadas tem marcado o trabalho do enólogo António Maçanita. Combinando a ciência, a história e a procura por antigas tradições levou o enólogo a aprofundar referências pouco usuais. No currículo fica o primeiro vinho engarrafado da casta da Negra Mole, no Algarve, bem como o primeiro Branco de Talha no Alentejo, sendo possível provar castas únicas, como acontece com a Tinta Carvalha, a Alicante Branco ou a Trincadeira das Pratas, sendo apenas alguns dos exemplos de uma forte dedicação em descobrir cada vez mais sobre Portugal. De salientar também o notável trabalho com vinhos dos Açores, primeiro na recuperação da casta Terrantez do Pico e posteriormente na casta Arinto dos Açores, dando agora atenção às vinhas velhas e no que hoje pode ser reconhecida como uma verdadeira revolução dos vinhos dos Açores.